16.8.10

Pinguim


Nesse final de semana me senti um pinguim. Pelo menos durante os treinos. Como eu já havia planejado fazer apenas treinos de corrida visando uma "mini" ultramaratona de 50 km que pretendo correr no próximo dia 29, não fiz nenhum treino de bike. Foram 2 treinos de corrida, num frio desgraçado!
Há muito tempo eu não corria em dias seguidos, dois treinos que posso considerar longos. No sábado fiz um de 19 km, ritmado, onde me senti muito bem. Percurso variado, muitas subidas e descidas, e tentei variar o terreno o máximo possível. Prá terminar, cheguei na casa do sogro e subi dez andares de escada, ainda correndo. A frequência cardíaca ficou mais alta que o próprio prédio. Mas valeu a pena. Ainda dei uma corridinha bem leve no corredor, para ajudar a baixar a FC.
Já no domingo, saí com a intenção de correr por pelo menos 2 horas, bem leve. Apenas para fazer volume e adaptar um pouco mais a musculatura ao esforço de correr por longas horas. Ainda no elevador, ouvi no rádio que a temperatrura era de 11°C, mas com a sensação térmica de 6°C!!! Comecei o treino bem de leve, como manda a cartilha da longa distância. Não adianta querer sair forte, porque, uma hora ou outra, você será obrigado a diminuir o ritmo.Querendo ou não! Mas estava complicado respeitar essa regra. Correr devagar significava passar frio. A FC não subia de jeito nenhum e as pontas dos dedos estavam congelando. Nos primeiros kilometros eu tive certeza de ter tomado a decisão correta em não pedalar nesse final de semana. Eu me conheço e sei que iria me irritar por passar muito frio. Mas logo joguei a a regra pro alto e acelerei mais um pouco e, em menos de cinco minutos, o treino já estava bem mais confortável. Daí prá frente foi só alegria. Rodei por 2h e 10', sendo que nos 20' finais, eu senti bastante dor na panturrilha (não sei dizer se no músculo sóleo ou no gastrocnêmio) e para terminar no mesmo ritmo o treino, fui o tempo todo pensando na macarronada e no vinho que me esperavam. Sensacionais! Dos últimos, foi um dos melhores almoços que já comí. Não posso dizer com precisão qual foi a distância percorrida, mas, dando um chute prá baixo, uns 23 km. Mas que foi difícil controlar a sensação de ser um pinguim paulistano, isso foi.

4.8.10

É proibido pedalar


Esta postagem faz parte daquelas categorias "nada a ver", mas que tem um toque de curiosidade.
Muitos que frequentam a Cidade Universitária já notaram, já devem ter feito piadas, brincadeiras e etc. Mas essa foto que ilustra a postagem, é de uma placa que fica lá na "Bolinha da USP".
A mesma bolinha que o Arthur (Alvim, da Run&Fun) bateu o recorde de distância e tempo pedalando. A mesma bolinha que muitos outros ciclistas e triatletas que conheço, já passaram milhares (isso mesmo!) de vezes em treinos insanos de bike, em treinos rodados, fazendo tiros e tal.O mesmo local que recebe centenas de ciclistas durante a semana e, principalmente, nos finais de semana.
Eu sou daquelas pessoas que respeita todas as sinalizações existentes e que muitas vezes é considerada trouxa por agir assim . Faço isso por que ando de bike, de moto, corro a pé pelas ruas e, quando estou dentro do carro, tenho a noção exata dos perigos a que estão sujeitas as pessoas nessas situações e o quão protegido está quem dirige um carro. 
Mas, obviamente, não é o caso de respeitar essa sinalização. Acredito que essa placa esteja lá há tanto tempo, que passou a ser algo desnecessário, pois o local e o costume das pessoas sobrepujou a única função que uma placa de sinalização tem.
Aliás, o único 'aviso' que ela dá é de que o campus está largado e mal administrado há muitos anos.
Se alguém souber desde quando essa placa está por lá, por favor, me mande informações.