15.1.10

O gato subiu no telhado




No meio desta semana, enquanto eu acompanhava a rádio Band News FM, ouvi de uma das colunistas da rádio - se não me engano, ela se chama Inês de Castro - uma expressão que, a princípio, me assustou: heteroflexível!
A definição dessa nova "tribo" é de que são jovens entre 25 e 35 anos, que beijam outras pessoas do mesmo sexo, mas não são gays.Hein?!
Foram poucos segundos para eu passar do susto à gargalhada. Isso é péssimo! Tucanaram o bissexual! - diria o Zé Simão.É um fato que chega a ser semelhante à declaração que o ex-presidente norteamericano Bill Clinton deu certa vez, dizendo que fumou maconha, mas não tragou! Tá bom! Um cara beija o outro, mas não é gay!? Me dá um LSD que eu quero ficar careta.
Se a heteroflexibilidade (será que ainda vou ser obrigado a ouvir essa expressão constantemente?) fosse praticada por adolescentes, eu até entenderia. Mas algo assim, vindo de um público que está dentro de uma faixa etária que, quase que por obrigação dos dias atuais, já deveria estar mais do que amadurecida - e definida - sexualmente (e não só sexualmente), isso me parece covardia de quem tem uma outra opção sexual e não tem coragem para assumir.Aí, faz como aquela 'piada' que diz que o gato que subiu no telhado (http://www.osvigaristas.com.br/piadas/casal/subiu-no-telhado-318.html). Ou seja, vai saindo do armário aos poucos.
É mais digno assumir que é bi ou homossexual do que ficar com essa ladainha de flexibilidade. Bom, cada um com seus problemas.
Eu ainda sou do tempo que flexibilidade era conseguir dar uma rapidinha no banco de trás de um Fusca.

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